INTERSEÇÃO AMAZÔNIA

Uma coluna de comentários gerais sobre assuntos da Amazônia e/ou que tenham interesse ou impacto sobre a Região.

Thursday, June 15, 2006

INTERSEÇAO AMAZÔNIA

"O plano era faturar R$ 1 bilhão. Quem mandava eram Lula, Dirceu, Genoino, Mercadante. Tem muita gente importante envolvida. Vão me matar".
(Silvio Pereira, ex-secretário do PT em momento de desespero).

OS INDIOS E A MANIPULAÇÃO
A construção da hidrelétrica de Belo Monte pela Eletronorte está em disputa judicial desde 2001, quando o MPF no Pará ajuizou ação civil pública contra o licenciamento da usina, pela ausência de decreto legislativo autorizando o processo. Depois de sucessivas derrotas judiciais, a empresa voltou a insistir na obra no ano passado, com a aprovação do decreto legislativo 788, que sanaria, em tese, as falhas apontadas pela Procuradoria. No entanto, agora, o juiz federal Avio Mozar Ferraz de Novaes, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região, negou liminar aos recursos da Eletronorte e da Eletrobrás que pediam a continuidade dos Estudos de Impacto Ambiental da Hidrelétrica. A base é a de que, pelo menos, cinco reservas - Arara, Kararaho, Koatinemo, Paquiçamba e Trincheira Bacajá - podem ser impactadas pela usina, mas seus habitantes foram ignorados, quando editaram o decreto legislativo nº 788/2005. O decreto foi aprovado rapidíssimo mesmo, mas se espera que os índios não sejam como os daqui que até em fotos apareceram contra as usinas do Madeira, porém residiam no interior do Estado. Há um pessoal de ONG para o qual vale tudo. Até manipular índios.
A ESPERANÇA
A esperança do comércio de Porto Velho repousa no próximo Dia das Mães para reverter o quadro de baixas vendas no ano. A data, comemorada no segundo domingo de maio, é tida com dos melhores dias de faturamento ficando atrás apenas do Natal. E a um mês da Copa do Mundo, que movimenta a economia em diferentes segmentos, a perspectiva de negócios é amplamente favorável. Em especial para alguns produtos da linha branca, as televisões, com ênfase na de plasma e os celulares. Empresários locais apostam num crescimento de 5% em relação a 2005, expectativas semelhantes ao dos comércios de Manaus e Belém. Entre as grandes lojas os refrigeradores, lavadoras de roupas e microondas possuem, tradicionalmente, grande procura nessa época, mas os empresários acreditam que o destaque mesmo serão os eletroeletrônicos. Depois de quedas no faturamento nos meses anteriores, a data é a grande esperança para o setor. Muitos entendem que, agora, é a chance de recuperar os resultados negativos e com a boa fase comercial que se espera com a Copa do Mundo reverter o jogo para atingir o que, para eles, será o máximo de crescimento que o comércio poderá obter até o final do ano: um crescimento em torno de 5%. Esta é a aposta e a esperança, desde que o Brasil vá bem na Copa.
AH! OS SISTEMAS!
Espantosamente o Banco do Brasil desde segunda-feira até a tarde da terça-feira estava com seu sistema fora do ar. Aliás, é meio inexplicável a questão na medida em que os caixas eletrônicos funcionavam, mas o atendimento nos caixas não. Muita gente teve problema para pagar compromissos e há um problema sério como fica quem ia retirar dinheiro para pagar compromissos em outro banco? Ou receber de lá e não teve como? A explicação que deram foi de que o fato se repetiu em todo o país e era culpa da Embratel. Se assim foi. De fato, a questão é mais preocupante ainda. Em todo o país pessoas tiveram prejuízos.
OUTRO SISTEMA
Também o sistema de atendimento da Prefeitura Municipal de Porto Velho, na Carlo Gomes, entrou em colapso. Faz uns seis dias. Na tarde da terça retornou com imensas filas que fizeram uma grande parte das pessoas que precisavam pagar impostos, taxas ou mesmo tirar notas fiscais avulsas desistir. As queixas, malgrado o bom atendimento do pessoal, foram muitas, inclusive porque como centralizaram o atendimento (numa época em que tudo se procura descentralizar) tem exigido muita paciência de quem enfrenta as filas para resolver alguma coisa. O fato é que sem as unidades do Fácil a coisa ficou muito mais difícil. Para o contribuinte, é claro....
O BIONEGÓCIO DO JACARÉ
O negócio, agora, é jacaré no pantanal mato-grossense. A crocodilicultura vem se firmando no Pantanal como uma opção atrativa e rentável para os produtores da região, a maior planície alagada do mundo que compreende os estados de Mato Grosso e de Mato Grosso do Sul. Estima-se que 150 mil animais estão sendo criados em fazendas pantaneiras, embora a população global estimada de jacarés, no Pantanal, seja calculada em 20 milhões de jacarés. Para o pesquisador da Embrapa Pantanal e coordenador nacional do programa “Biologia, Conservação e Manejo de Crocodilianos Brasileiros” do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente -Ibama, Marcos Eduardo Coutinho, “A criação de jacaré tem se consolidado como uma alternativa a mais para as fazendas da planície pantaneira que, se bem administrada, é altamente lucrativa”. O especialista será um dos palestrantes do Enipec 2006 -Encontro Internacional dos Negócios da Pecuária, que acontece de 7 a 12 de maio em Cuiabá, com o tema “Tecnologia para a criação de jacaré do Pantanal”. A criação tem agregado valor e valorizado o ambiente natural pantaneiro com a utilização de uma espécie nativa trabalhada de forma planejada. O Pantanal de Mato Grosso é hoje o maior produtor de jacaré do país com 51 fazendas investindo no negócio.
BAVÁRIA PREMIUM
A Bavaria Premium, no seu primeiro ano de fabricação em Manaus, espera atingir 5% da participação do mercado local. A cerveja, agora é produzida na Femsa Cerveja Brasil, depois de uma pesquisa ter apontado que 50,7% dos consumidores preferem a cerveja do tipo premium. A produção inicial está sendo feita da cerveja retornável (garrafa de 600 ml), mas não se descarta a hipótese de que a empresa fabrique outras embalagens em Manaus, de acordo com o sucesso obtido no Estado.Para o supervisor de planejamento e marketing do grupo Simões, empresa que distribui o produto, Jean Favino, a Bavaria foi escolhida também porque a Kaiser não tinha nenhuma cerveja tipo premium que concorresse nesta categoria no Estado do Amazonas.A Bavaria Premium antes era produzida na cervejaria da Kaiser em Pacatuba, no Estado do Ceará, e enviada para o mercado local. Jean Favino assinalou que o diferencial da Bavaria Premium é a sua fórmula feita com 100% da matéria-prima malte. Em Manaus, são produzidas a Kaiser 600 ml, Kaiser Chopp, Bavaria Pilsen e, agora, a Bavaria premium. A Bavaria Premium ficou em terceiro lugar, em sua categoria, no concurso das melhores cervejas do Brasil.

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