INTERSEÇÃO AMAZÔNIA

Uma coluna de comentários gerais sobre assuntos da Amazônia e/ou que tenham interesse ou impacto sobre a Região.

Sunday, April 23, 2006

INTERSEÇÃO AMAZÕNIA nº 6


A notícia de que a estatal Petrobrás destinou R$ 8 milhões da sua verba para financiar o funcionamento da ONG petista Florestan Fernandes é preocupante. Pode ser a base do iceberg; é importante investigar também a sua ponta. A última edição da Caros Amigos, revista mensal pró-PT, tem 10 páginas com publicidade.”.
(De Alexandre Dias, no blog Tucanusp, mostrando como o governo Lulla da Silva está usando nosso dinheiro para fazer propaganda própria).
Extrapolando
Os servidores da Fundação Nacional de Saúde –Funasa protestam contra demora para julgar o processo que trata da reposição de suas perdas de 26,05% referentes ao Plano Verão, um valor estimado de R$ 115 milhões. O Ministério Público Federal -MPF pediu vistas ao processo e pode demorar mais de cinco dias úteis para dar parecer, mas os seus advogados contestam a posição do MPF afirmando que o processo já foi transitado em julgado e como precatório não se justifica este posicionamento da Justiça. Até aí nada a haver com o público em geral, no entanto, na última sexta-feira, a coisa mudou de figura, pois os funcionários públicos ameaçam interditar a BR-364 e o aeroporto internacional Jorge Teixeira, na capital, caso a Justiça demore em julgar o processo, segundo divulgou o Sindicato dos Servidores Públicos Federais de Rondônia Sindsef-RO. Ora o pleito dos funcionários ninguém discute que é justo, porém qual o fórum apropriado? Problemas de Justiça se discutem na Justiça, mas, e isto tem sido um comportamento reincidente, virou lugar comum por qualquer coisa se fechar BRs ou perturbar vida alheia de alguma forma. É preciso verificar que lutar por seu direito é válido e imprescindível, porém indispensável respeitar o direito alheio e da sociedade em geral que não tem nada a haver com pleitos particulares por mais legítimos que sejam.
Polêmica Perfumada
Três essências aromáticas do Pará transformadas em perfume-a priprioca, o breu branco e o cumaru – levantaram uma enorme polêmica na qual a Natura do Brasil é acusada de suposta apropriação de conhecimento tradicional da floresta amazônica para exploração comercial. São seis vendedoras de ervas medicinais do mercado Ver-o-Peso, em Belém, que dizem ter sido enganadas quando gravaram longas entrevistas filmadas onde aparecem revelando seus segredos de manipulação das essências. Elas foram feitas dois anos atrás, cada vendedora recebeu R$ 500 a título de pagamento pelo “uso de direito de imagem”, por meio de um contrato assinado por todas. O que elas ensinam nas entrevistas são conhecimentos de seus antepassados, como fazer o processamento de raízes vegetais e extração das essências de odor agradável vendidas a preços irrisórios - um vidrinho com priprioca custa R$ 2 - para turistas brasileiros e estrangeiros nas 80 barraquinhas de ervas da feira. Segundo elas a mesma priprioca submetida a sofisticado processo industrial pela Natura está sendo vendida a R$ 162 o frasco com 30ml. As denunciantes exigem que a Natura pague os direitos autorais pelas informações que obtiveram sobre o processo de manipulação da priprioca, do breu branco e do cumaru. A produção da Natura é feita pela comunidade de Boa Vista, a 70 km da capital paraense, cuja a produção da planta é adquirida pela empresa que dá assistência técnica e apoio aos moradores para sua manipulação. Ela nega que, com as entrevistas no Ver-o-Peso, tivesse a intenção de se apropriar de conhecimentos sobre as essências.
Vamos Ajudar o Presidente
Lulla da Silva, nosso notável presidente de mãos manchadas, durante a recepção ao caipironauta, Marcos Soares, sapecou: “É o tipo de viagem que gostaria de fazer!”. Vamos ajudar o presidente a realizar seu sonho. Em outubro, com o seu voto, não vacile ajude Lulla a ir para o espaço!
A Moratória da Soja
A soja no Mato Grosso enfrenta sérios problemas com a queda de seus preços com a saca de 60 quilos da oleaginosa cotada na região q R$ 17, posta no destino, em geral, no porto de Paranaguá (PR). Os sojicultores de Primavera do Leste (239 quilômetros de Cuiabá) que ainda não comercializaram metade de sua produção e vão declarar “moratória branca” por causa dos baixos preços da soja. Os produtores estão segurando a venda porque os preços atuais são insustentáveis para sua atividade, razão pela qual somente estão pagando os postos de combustíveis, salários, convênios na área de saúde e alguns fornecedores.A decisão atingirá as instituições financeiras com quem foram contraídas dívidas de custeio e investimentos. Esta é uma região que possui uma das maiores produções de soja do Mato Grosso, pois segundo levantamento do Sindicato de Primavera o plantio de 250 mil hectares na região de Primavera, nesta safra, estimado para a colheita de 107,50 milhões de sacas. A situação, para muitos, é desesperadora na medida em que por cada saca de soja vendida o produtor assume um prejuízo de R$ 10 e as perspectivas são piores. Em muitas regiões os preços já chegaram a R$ 14 a saca, para um custo estimado de produção de R$ 24 por saca.
Feriadões Diminuem o Ano
Os meses de abril e maio este ano estão sendo pródigos em feriadões, ou seja, os fins de semana prolongados são nada menos que três finais de semana: dia 14 de abril, a Sexta-feira Santa. O dia 21 recém-passado e, para completar, vem aí o Dia do Trabalho (1º de maio) que será uma segunda-feira. As opiniões dos trabalhadores, em geral, são favoráveis porque representam tempo para viagens e lazer. Para outros, descanso e encontros familiares mesmo que com gastos extras, pois, muitas vezes, ficar em casa tem custo. E sair ainda é mais caro. Quem não gosta mesmo dos feriadões são os empresários do comércio que reclamam que uma parte significativa do aperto que passam decorre de que, além dos negócios parados por culpa da situação nacional, as promoções oferecidas pelas empresas aéreas Gol, Tam e Varig foram responsáveis por um significativo vazamento de recursos estaduais. A demanda por passagens nacionais, com o Nordeste brasileiro sendo o destino preferido junto com São Paulo e Rio de Janeiro favorecem as compras das pessoas de maior poder aquisitivo lá fora agravando os problemas. Muitos empresários dizem que o ano fica “curto”. Tudo já começa depois do carnaval, somam-se esses feriadões, a Copa, as eleições e adeus ano. E o faturamento ó!
Contra a Aftosa
Os Estados do Amazonas e Rondônia decidiram unir as forças no combate à febre aftosa, doença causada por vírus que atinge animais de cascos bipartidos (bovinos, bubalinos, ovinos, caprinos e suínos). Na última quarta-feira (19), o secretário de Estado da Produção Rural do Amazonas, José Maia, o diretor da Codesav (Comissão Executiva Permanente de Defesa Sanitária Animal e Vegetal), Alexandre Araújo, e o diretor da Idaron (Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril de Rondônia), Désio Adão Lira, assinaram um termo de cooperação técnica que viabilizará o desenvolvimento conjunto de ações articuladas de defesa sanitária animal na área de divisa entre os dois Estados da Região Norte. O documento de cooperação técnica, que envolve um quantitativo de 15.404 bovinos e 117 propriedades rurais, foi elaborado por equipes de Defesa Sanitária Animal e Vegetal dos Estados com as respectivas superintendências estaduais do Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento), conforme os parâmetros do PNEFA (Programa Nacional de Erradicação da Febre Aftosa).

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